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Luiz Megale: PRF nada fez contra uma metástase que se espalhava pelo Brasil

Âncora relembrou episódios polêmicos durante a atuação de Silvinei Vasques como diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF)

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O âncora Luiz Megale, do Jornal BandNews FM, comentou durante a manhã desta quarta-feira (9) sobre a prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, detido em meio às investigações que apuram possíveis interferências na eleição de 2022.

Segundo o jornalista, as operações realizadas pela PRF durante a gestão Silvinei, no segundo turno das eleições gerais em outubro de 2022, se concentraram em "redutos eleitorais" petistas, enquanto em regiões que votaram no primeiro turno alinhadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram mínimas.

As ações foram suspensas após determinação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e, segundo Megale, as atitudes da PRF deram margem para que o adiamento das eleições fosse cogitado.  

"Naquele dia, o ministro Moraes foi pressionado a adiar o final da votação. Isso abriria portas, até então, desconhecidas. Isso jamais tinha acontecido, seria uma porta de entrada para uma impugnação do resultado eleitoral. Tudo aquilo que pessoas ligadas a Bolsonaro desejavam."

No entanto, a eleição transcorreu de maneira normal, sem o adiamento do prazo para que as votações ocorressem, e rodovias passaram a ser fechadas.

"Policia Rodoviária Federal nada fazia. Olhava de longe e não tomava atitude nenhuma contra aquele absurdo que se espalhava como uma metástase pelo Brasil."

Diretor da PRF preso

Numa ordem dada pelo Supremo Tribunal Federal, a ação a qual Silvinei responde apura interferências na eleição de 2022.

Isso porque, em 30 de outubro do último ano, a PRF realizou operações concentradas no Nordeste e que passaram a retardar a chegada de eleitores em seus respectivos locais de votação.