O âncora Luiz Megale, do Jornal BandNews FM, comentou durante a manhã desta quarta-feira (26) sobre a prisão do suspeito de matar torcedora palmeirense Gabriela Anelli, de 23 anos, antes de uma partida entre Palmeiras e Flamengo no dia 9 de julho.
Segundo o jornalista, todos os envolvidos que arremessaram garrafas - ou itens que poderiam causar a morte de outra pessoa - deveriam ser presos por tentativa de homicídio.
"Quem faz isso, tenta acertar. Ou alguém joga para errar? Joga para realizar o máximo de dano possível, que nesse caso é a morte. Estavam todos ali tentando matar. Um deles conseguiu."
Megale argumentou, ainda, que a única diferença entre o suspeito preso pela morte de Gabriela e os outros torcedores flagrados arremessando garrafas e outros itens na direção da torcida adversária, é que uma garrafa atirada acertou a palmeirense.
"Não há contexto que justifique você tacar uma garrafa em outra pessoa. [...] A diferença entre todos que jogaram a garrafa, é que esse acertou. Seria um ótimo começo que todos sentassem no banco dos réus pelo que aconteceu naquele dia."
Por fim, o âncora ressaltou que a paz nos estádios começa por punir aqueles que cometem atitudes criminosas ou que fomentam a violência nos arredores das arenas.
"Seria um bom passo para começarmos a discutir a paz nos estádios que todos os que participaram dessa ação tivessem presos e fossem julgados por tentativa de assassinato. Que fossem a júri popular."
Entenda o caso
Na última terça-feira (25), a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) realizou a prisão de Jonatan Messias Santos da Silva, suspeito de ter atirado a garrafa que causou a morte de Gabriela Anelli, nas imediações do Allianz Parque, em São Paulo, no dia 9 de julho. Preso no bairro de Campo Grande, no Rio de Janeiro, o rapaz deverá responder por homicídio doloso - quando há intenção de matar.