O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou sete diplomatas para chefiar embaixadas do Brasil no exterior. Os nomes foram formalizados por meio de uma publicação na edição desta terça-feira (21) do Diário Oficial da União.

Entre as embaixadas brasileiras que terão novos chefes estão a na Argentina, a na França e a nos Estados Unidos.

As indicações do mandatário seguem para aprovação do Senado para que os escolhidos possam assumir os cargos. Em um primeiro momento, eles são sabatinados na Comissão de Relações Exteriores e, se aprovados, seguem para votação no plenário da casa legislativa.

No território americano, a indicação do chefe do Executivo é para que Maria Luiza Ribeiro Viotti assuma o posto. Caso seja chancelada pelos senadores, ela será a primeira mulher a ocupar o cargo de embaixadora brasileira nos EUA. 

Para a Argentina, Julio Glinternick Bitelli foi escolhido. Atualmente no Marrocos, ele já chefiou as embaixadas na Tunísia e Colômbia.

Antonio Patriota foi o indicado para o Reino Unido e Irlanda do Norte. Ele foi ministro das Relações Exteriores, entre 2011 e 2013, durante o governo Dilma Rousseff.

A lista continua com Ricardo Neiva Tavares, que foi selecionado para a França e para o Principado de Mônaco, e Paulino Franco de Carvalho Neto, que deverá ir para o Egito e Eritreia. 

O governo ainda indicou Sérgio França Danese, que deve assumir como representante permanente na Organização das Nações Unidas (ONU), e Everton Vieira Vargas, para o cargo de embaixador na Santa Sé.

O Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já conversou com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para tratar sobre as indicações de Lula.

Os políticos falaram sobre as escolhas para os postos na França, na Argentina, nos Estados Unidos, no Reino Unido e na missão brasileira junto à Organização das Nações Unidas, em Nova York. Cabe agora ao presidente da Casa pautar as sabatinas e as votações.

Ainda em janeiro deste ano, Lula derrubou 18 indicações feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para diretorias de órgãos públicos, agências reguladoras e comando de embaixadas no exterior.