O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, recebeu nesta segunda-feira (19) o apoio formal de sete candidatos ao Palácio do Planalto em eleições passadas. O movimento vai em direção ao pedido de voto útil no petista e finalização da eleição já em primeiro turno, no dia 2 de outubro.
Fora da aliança petista, que conta com 10 partidos, os novos apoios realmente angariados nesta segunda foram os de Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda e que concorreu ao Planalto pelo MDB em 2018, Cristovam Buarque, ex-ministro e concorrente pelo PDT em 2006, e João Vicente Goulart, candidato do PPL em 2018.
Marina Silva, da Rede, Fernando Haddad, do PT, além de Guilherme Boulos e Luciana Genro, ambos do PSOL, já faziam parte da aliança do ex-presidente Lula ou já tinham anunciado apoio ao petista anteriormente.
A reunião de ex-presidenciáveis ocorreu em um hotel, em São Paulo, e contou ainda com Geraldo Alckmin, atual candidato à vice na chapa e que também disputou o Planalto pelo PSDB em 2006 e 2018.
Os políticos reunidos afirmaram que o projeto de Lula é o único capaz de derrotar Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, e apontaram que a democracia está em risco com a manutenção do atual ocupante do Planalto.
Luiz Inácio Lula da Silva aparece em primeiro nas mais recentes pesquisas de intenção de voto e nos últimos levantamentos voltou a ter a possibilidade de encerrar a eleição em 1º turno. Para isto, Lula precisa angariar o apoio de 50% dos eleitores mais um.
Lula agradeceu ao apoio recebido e disse que trabalhará pela eleição ainda em primeiro turno.