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Lula recebe relatórios da transição e prepara anúncio de ministros nesta quinta

Presidente eleito esperava aprovação da PEC da Transição no Congresso para fechar montagem da equipe

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Lula recebe relatórios da transição e prepara anúncio de ministros nesta quinta (22) Foto: Agência Brasil
Lula recebe relatórios da transição e prepara anúncio de ministros nesta quinta (22)
Foto: Agência Brasil

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se prepara para anunciar nesta quinta-feira (22) os futuros ministros de governo. Até então, são seis os nomes conhecidos. A formação do governo ganha tração depois da aprovação da PEC da Transição no Congresso Nacional. A quarta-feira (21) foi de intensa movimentação no hotel em que Lula está hospedado na capital federal.

Às 9h30, no Centro Cultural Banco do Brasil, o petista recebe os relatórios finais dos 32 grupos de trabalho do gabinete de transição. As apresentações antecedem um pronunciamento de Lula, quando os nomes de ministros serão anunciados.

Existe a expectativa para as pastas que serão destinadas para aliados de primeira hora na eleição presidencial. Os nomes de Marina Silva e Simone Tebet são dois dos mais lembrados. Lula também equilibra os pedidos do PT por ministérios importantes na Esplanada.

Na semana passada, o futuro ministro da Casa Civil e governador da Bahia, Rui Costa (PT), confirmou que o novo governo terá 37 ministérios e que Lula pretendia anunciar todos os nomes nesta semana.

Ao longo dos dias, para conseguir a aprovação da PEC da Transição, partidos negociaram cargos em troca de apoio para a medida.

A proposta de emenda à Constituição permite uma elevação do teto de gastos em R$ 145 bilhões por um ano e garante o pagamento do Bolsa Família de R$ 600 mensais, uma promessa de campanha de Lula.

No Congresso, depois de senadores liberaram os gastos extras por dois anos, os deputados mudaram o texto e limitaram a proposta para 2023. O texto também obriga que o novo governo apresente até o meio do próximo ano uma nova regra fiscal.

O arcabouço que será proposto pela equipe do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve propor uma forma de equilibrar as contas públicas para substituir o teto de gastos.