A pré-candidata do partido Novo à Prefeitura de São Paulo, Marina Helena, afirma que a sua campanha foca mais em questões sociais do que econômicas, mas que não é possível dissociá-las para resolver a questão dos moradores em situação de rua.
Ela foi a segunda convidada da série de entrevistas especiais da BandNews FM com os postulantes ao cargo.
Usando o modelo de gestão do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do mesmo partido dela, Marina Helena defende que só é possível tirar essas pessoas da rua com ajuda de empresas e um forte trabalho de inserção delas no mercado de trabalho.
A pré-candidata avalia que a prefeitura paga muito caro por serviços que são mal prestados em algumas parcerias público-privadas, citando, por exemplo, a administração dos cemitérios.
Marina Helena defende que os subprefeitos sejam responsáveis por fiscalizar todos os contratos e citou que o perfil dos ocupantes desses cargos sejam iguais aos do ex-procurador Deltan Dallagnol.
Os subprefeitos não terão perfil político e atuarão como "super síndicos".
A pré-candidata também falou sobre mobilidade urbana e, mais uma vez, citou a questão econômica.
O IGMA, Índice de Gestão Municipal Aquila, que avalia o trabalho de prefeitos no país, aponta que 40% dos paulistanos levam mais de uma hora para se deslocar de casa para o trabalho.
Para ela, melhorar o transporte é mexer nos subsídios das empresa.
Helena considera inaceitável que a prefeitura aumente, a cada ano, o subsídio das empresas e continue refém delas que, muitas vezes, nas palavras dela, estão contaminadas pelo crime organizado.
A proposta é auditar contratos e diversificar os prestadores de serviço, concentrando, na prefeitura, o aluguel de veículos e de garagens.
A pré-candidata do Novo também defendeu que a educação municipal seja administrada por escolas privadas por meio de PPP's.
Nesta terça, será a vez da pré-candidata do PSB, Tábata Amaral, ser entrevistada no estúdio da BandNews FM.