O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, foi ouvido mais uma vez no inquérito das joias da Polícia Federal nesta sexta-feira (26).
A grande diferença do novo depoimento de Cid é que dessa vez ele foi feito via videoconferência, com agentes da PF e do FBI acompanhando em Miami, na Flórida, enquanto o ex-ajudante de ordens falava em Brasília.
Cid confirmou no depoimento que seguiu orientações do ex-presidente Jair Bolsonaro e negociou um relógio da marca Rolex recebido por Bolsonaro via e-mail em 2022. Ele também disse que vendeu outro relógio de luxo, da marca Patek Philippe, em uma loja nos EUA.
Os agentes da PF e do FBI também foram a um escritório da Apex em Miami para apurar a denúncia de ex-funcionários de que o local era usado como uma espécie de depósito para os presentes presidenciais. O escritório da agência brasileira era comandado pelo pai de Mauro Cid na época.
As autoridades não encontraram nenhum vídeo ou gravação da época da denúncia no local, mas vão continuar a investigação.
A PF espera concluir o inquérito em maio.
