Médica afirma à CPI que não soube porque nomeação não foi oficializada no Ministério da Saúde

Médica é interrogada após ter ficado apenas dez dias na Secretaria Extraordinária de Enfrentamento da Covid-19.

Rádio BandNews FM

Médica afirma à CPI que não soube porque nomeação não foi oficializada no Ministério da Saúde Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Médica afirma à CPI que não soube porque nomeação não foi oficializada no Ministério da Saúde
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O presidente da CPI da Pandemia, Omar Aziz, iniciou a sessão desta quarta-feira (02) reafirmando que governadores de estados estão convocados para serem ouvidos na comissão. Segundo ele, o primeiro será o governador do Amazonas, Wilson Lima. O senador Marcos Rogério pediu para que ele fosse convocado já para a próxima semana levando em consideração a operação da Policia Federal sobre desvio de recursos. (link da operação). O governador deve ser ouvido na próxima quinta-feira (10), após um remanejamento do calendário da CPI.

A médica infectologista Luana Araújo, anunciada como secretária extraordinária do Ministério da Saúde de Enfrentamento à Covid, mas que não chegou a exercer a função, foi a depoente do processo que investiga omissões do governo federal diante da pandemia. Ela começou dizendo que não pertence à política, mas que é técnica.

Ela ainda disse que é “intolerável o que se passa no Brasil e toda pessoa deve fazer o que estiver ao seu alcance para impedir essas mortes”.

Luana Araújo afirma que veio à Brasília para entender em que condições poderia ajudar o país e que o ministro Marcelo Queiroga apresentou um projeto sólido, baseado em evidências, e a necessidade de alguém técnico para conduzir os trabalhos.

Segundo a médica, ela aceitaria a nomeação enquanto fosse garantida a autonomia necessária. Ela afirmou também que não sabe porque a nomeação dela não foi oficializada, que apenas foi avisada que isso não iria mais acontecer.

Ao ser questionada sobre tratamento precoce, a médica afirmou que a propagação de informações falsas sobre o assunto deixa as pessoas mais vulneráveis ao coronavírus. Segundo ela, dessa maneira é impossível esperar por um resultado positivo.