Dois médicos e seis profissionais de saúde acusados da morte do ex-jogador de futebol argentino Diego Armando Maradona vão a julgamento. Eles são acusados de homicídio simples em dolo eventual.

A informação foi confirmada nesta terça-feira (18) pela Justiça da Argentina. O neurocirurgião Leopoldo Luque e a psiquiatra Agustina Cosachov são os médicos investigados.

O ídolo do futebol argentino e mundial morreu em uma casa na cidade de Tigre, perto de Buenos Aires, em novembro de 2020. Maradona ficou 15 dias na casa depois de passar por uma cirurgia na cabeça.

Segundo o jornal "La Nación", o documento da Justiça afirma que as provas suportam que a equipe de profissionais de saúde "incorreu em ações e omissões defeituosas, determinantes para o resultado da morte ora imputada”.

"A conduta que cada um dos arguidos (acusados) havia demonstrado, não cumprindo o mandato de atuação que a boa prática médica lhes impôs", questionou o juiz do processo, Orlando Díaz.