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Megale: Haddad tem razão nas críticas, mas por enquanto só o pobre paga a conta

Âncora da BandNews FM analisa a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados

bandnews fm

Um dos momentos tensos foi a discussão sobre a retomada do imposto de importação sobre encomendas do exterior de até US$ 50, pouco mais de R$ 250 reais. A medida seria incidida em compras realizadas em sites de fora do Brasil e que, com valores abaixo de US$ 50, seria cobrado o imposto do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Segundo Megale, Haddad tem sua parcela de razão nas críticas realizadas contra os parlamentares que o acusavam de erros cometidos pela gestão passada e também concorda nos argumentos do petista sobre o imposto, mas pontua que a necessidade do governo deveria ser a tributação sobre os mais ricos.

"Acho que o Haddad está certíssimo em tudo o que ele falou. Não dá para negar que essa taxação dos produtos chineses tem um argumento forte. Comerciante nacional é prejudicado, na prática é contrabando. Porém, é uma medida que vai atingir os mais pobres. Diretamente nos mais pobres. Pobre brasileiro faz, sim, as suas compras por esses sites chineses. Haddad foi primeiro no bolso do mais pobre, e nada no do mais rico. Cadê aquela lista das 500 empresas que não pagam imposto? Nada, sumiu. Não seria essa a prioridade? Grandes empresários, gente bilionária, milionária, trilhardária que não paga imposto. Tinha que ir direto no bolso do mais pobre?", questionou.

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