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Militares dizem que entregarão relatório sobre urnas eletrônicas após 2º turno

Afirmação é resposta ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que determinou o envio dos documentos à corte

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes Foto: Agência Brasil
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes
Foto: Agência Brasil

O Ministério da Defesa comunicou ao Tribunal Superior Eleitoral, nesta quinta-feira (20), que só entregará o relatório de fiscalização do processo eleitoral após o fim do segundo turno, em janeiro ou no início de fevereiro. A informação é a resposta ao presidente do TSE Alexandre de Moraes, que terminou o envio dos documentos à corte.

Nessa terça-feira (18), Alexandre de Moraes determinou o prazo para apresentação dos relatórios da Defesa, para apurar, entre outras coisas, se houve desvio de finalidade e abuso de poder por parte das forças armadas, por conta do alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro.

Já na quarta-feira (19), o Presidente da república foi questionado sobre o assunto, e evitou falar sobre a fiscalização das forças armadas durante o primeiro turno das eleições.

Segundo o ministério, as etapas do trabalho são realizadas em "cuidadosa observância dos documentos normativos publicados pelo TSE e realizadas em favor da Justiça Eleitoral". A pasta diz ainda que, neste contexto, a norma do TSE "não estabelece elaboração e divulgação de relatórios sobre as etapas acompanhadas por parte das entidades fiscalizadoras".

O ministério afirma que só ao término do trabalho "será elaborado um relatório contemplando toda a extensão da atuação das Forças Armadas como entidades fiscalizadoras, com os documentos atinentes às atividades em comento".