O Ministério da Saúde volta a recomendar a aplicação de vacinas contra a Covid-19 em todas as grávidas sem comorbidades e mulheres que tiveram bebês há, no máximo, 45 dias.

A vacinação deve ser indicada pelo médico que acompanha a paciente e feita apenas com doses da Pfizer e da Coronavac.

A imunização para o grupo havia sido suspensa após a morte, por trombose, de uma grávida do Rio de Janeiro que havia tomado a vacina da AstraZeneca. O caso ainda é investigado.

Além das doses da AstraZeneca, também é recomendado pelo Ministério da Saúde que as grávidas e as mães de recém-nascidos não recebam a vacina da Janssen, já que ambas usam vírus inativados para gerar resposta imune.

A mistura de fabricantes - primeira dose de um laboratório e segunda de outra - também não pode ser feita. A imunização deve ser concluída com a mesma vacina da primeira dose.

Em coletiva nesta quinta-feira (08), o ministro Marcelo Queiroga reforçou que as prefeituras têm autonomia, mas não podem alterar as regras estabelecidas pelo governo federal no Plano Nacional de Imunizações (PNI).