Apenas grávidas e mulheres que acabaram de ter filho, que tenham comorbidades, poderão se vacinar contra a Covid-19. Além disso, só poderão ser aplicados os imunizantes da Pfizer e a CoronaVac.
As novas determinações foram anunciadas pelo Ministério da Saúde, nesta terça-feira (11), em coletiva de imprensa convocada para explicar os motivos da determinação da Anvisa de suspender a aplicação das vacinas da AstraZeneca em gestantes.
Cerca de 22 mil grávidas já foram imunizadas no Brasil, segundo o ministro Marcelo Queiroga. Aquelas que já receberam a primeira dose das vacinas deverão aguardar nota técnica, com orientações, que será emitida pelo Ministério da Saúde até a próxima sexta-feira.
O anúncio foi feito pela pasta após a notificação do caso de uma gestante de 35 anos, vacinada com o imunizante de Oxford, que morreu após um acidente vascular cerebral hemorrágico. O caso ainda está em investigação para saber se o óbito tem relação com a aplicação do imunizante.
Mesmo assim, o Ministério decidiu limitar a vacinação de grávidas e puérperas.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou que a Organização Mundial da Saúde deverá se manifestar, até quinta-feira, sobre a imunização de grávidas contra a COVID-19.
O Ministério da Saúde ressaltou que, apesar de a indicação não constar na bula, o comitê de técnicos havia decidido pela aplicação após avaliar que os benefícios iriam superar os riscos.