Vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares pode suspender a partir da próxima segunda-feira (20), a produção nacional de remédios contra o câncer.
Sem dinheiro, o Ipen aguarda a votação de um projeto de lei que libera R$ 34,5 milhões e busca mais R$ 55 milhões para a fabricação dos chamados radiofármacos até dezembro.
O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, Dr. George Coura Filho, afirma que de 5 mil a 10 mil pacientes seriam prejudicados por dia em função do desabastecimento.
Ainda de acordo com ele, entidades privadas estão sendo procuradas na tentativa de importar medicamentos para diminuir os impactos de uma possível paralisação da produção.
O jornalista Alessandro Di Lorenzo conversa com o médico George Coura Filho. Confira: