Ministra da Justiça do Japão classifica como intoleráveis as falas de Carlos Ghosn

Da Redação

Ministra da Justiça do Japão classifica como intoleráveis as falas de Carlos Ghosn Reprodução TV
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Reprodução TV

O prefeito Dário Saadi (Republicanos) e o secretário de Saúde de Campinas, Lair Zambon, demonstraram preocupação hoje com taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para covid-19 girando em torno de 90% na rede pública da cidade. De acordo com os dois, o alívio que esperavam não veio: a Unicamp ainda não abriu os 13 novos leitos no Hospital de Clínicas (HC), conforme se espera há cerca de 15 dias, e a Secretaria Estadual de Saúde ainda não respondeu sobre a liberação de uma verba de quase R$ 9 milhões, prometida pelo secretário de Desenvolvimento Marco Vinholi, para financiar até 45 unidades a mais na cidade.

Com isso, nesta terça-feira, dia 9 de fevereiro, Campinas está com 80,08% dos leitos de UTI Covid-19 ocupados, considerando as redes públicas e privada. Ou seja, dos 256 leitos de UTI Covid-19 existentes nas redes pública e particular, 205 estão com pacientes. Há 51 leitos livres somando duas redes.  

A pressão tem sido maior na rede pública, segundo Saadi. “Observamos uma situação mais favorável na rede privada, mas temos tido uma pressão maior nos leitos de UTI SUS do município e do Estado”, disse. São, da parte do município, 107 leitos, dos quais 96 ocupados, o que equivale a 89,72%. O SUS estadual conta com 17 no HC da Unicamp, 15 deles ocupados, o que corresponde a 88,24%. Na rede privada são 132 leitos, dos quais 94 ocupados, ou seja, 71,21.

De acordo com o secretário de Saúde, desde o início do ano, foram abertos 33 leitos de UTI no SUS municipal. “Nós achávamos que neste período haveria redução na taxa de ocupação, já que o período pós-festas já passou. Porém, ainda temos vivido essa pressão”, informou. Parte da pressão vem de fora. De acordo com o prefeito, 25% dos pacientes internados não são de Campinas. Inclusive, no último domingo, a cidade recebeu dois doentes de São Paulo, que ainda estão internados na UTI pública. 

Os leitos estão divididos da seguinte forma:  

SUS municipal – 107 leitos, dos quais 96 estão ocupados, o que equivale a 89,72%. Há 11 leitos livres;  

SUS estadual – 17 leitos, dos quais 15 estão ocupados, o que corresponde a 88,24%. Há 2 leitos livres;  

Particular – 132 leitos, dos quais 94 estão ocupados, o que equivale a 71,21%. Há 38 leitos livres.

Outro lado

Segundo a assessoria de imprensa do HC Unicamp, os leitos ainda não foram abertos por causa da dificuldade na contratação de equipes. Ainda de acordo com a assessoria, está faltando médicos no mercado. “Estamos correndo atrás de médicos em toda a região.”

A reportagem espera posicionamento do Estado para atualizar a notícia.