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Ministro anuncia reunião com empresas aéreas após morte de cão em voo da Gol

Silvio Costa afirmou que objetivo é discutir novas regras para o transporte de animais nos aviões brasileiros

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O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa, anunciou nesta quarta-feira (24), em entrevista na BandNews FM, que fará uma reunião com as principais empresas aéreas do Brasil sobre a regulamentação do transporte de animais em voos. 

A decisão foi tomada após a comoção envolvendo o cão “Joca”, que morreu durante uma falha operacional no transporte aéreo realizado pela empresa Gol. 

O objetivo da reunião, segundo o ministro, é dar início a um processo de revisão das regras para os transportes de animais em voos, além da possível regulamentação de punições. 

“Amanhã (quinta) pela manhã, às 9 horas, a gente já convocou uma reunião não só com a Gol, mas com as três principais companhias aéreas do Brasil, que representam 98% da aviação brasileira, ao lado da Anac, ao lado da associação que representa as companhias aéreas, para que a gente possa de fato criar uma agenda permanente para melhorar a governança, a estruturação das companhias aéreas em relação ao transporte dos animais”, afirmou Costa. 

O cão da raça golden retriever morreu após a empresa aérea errar o destino de chegada do animal. O transporte aéreo contratado era para a saída de Guarulhos com destino à Sinop, no Mato Grosso, porém o cachorro foi enviado para Fortaleza. O cão foi posteriormente enviado novamente para São Paulo, mas não resistiu à viagem. 

Segundo a mãe do tutor de Joca, o veterinário o havia liberado para 2h30 de viagem, mas ele ficou oito horas em transporte. 

Após a repercussão do caso, a Gol anunciou a suspensão por 30 dias do transporte de animais em seus voos. Costa disse que vai conversar com a empresa sobre esta decisão, já que ela afeta tutores de pet que já tinham viagem marcada com a empresa. 

“A Gol tomou essa decisão mais efetiva de suspender por 30 dias, mas a gente quer entender melhor essa posição, porque ela tem que apresentar em cinco dias o que ocorreu de fato. A gente tem que pensar em muitos brasileiros que já compraram voos através da Gol e que não podem ser penalizados”, disse o ministro.

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