Aliados e até ministros de Jair Bolsonaro já fazem acenos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto da eleição presidencial. A colunista da BandNews FM Mônica Bergamo captou com fontes um sentimento de desânimo entre ocupantes atuais da Esplanada dos Ministérios.
Em segundo lugar nas pesquisas, Bolsonaro aparece estagnado e enfrenta dificuldades em reduzir a rejeição do eleitorado.
Aliados de Lula, principalmente empresários ligados ao petista, estão sendo procurados por políticos do Nordeste e que, em público, oferecem apoio ao atual governo. Na aproximação com o ex-presidente, afirmam que não fariam oposição acirrada caso o petista saia vitorioso das urnas.
Em público, no entanto, o grupo que faz acenos para Lula vai manter a retórica de apoio a Bolsonaro.
Na campanha petista, os últimos dias antes do pleito são dedicados ao convencimento do eleitorado para comparecer às seções eleitorais. A abstenção alta pode prejudicar os planos para vencer a eleição em primeiro turno.
Análises de dados do Tribunal Superior Eleitoral apontam que os mais pobres e menos escolarizados são aqueles que mais se abstêm. Esta é a faixa mais disposta a votar em Lula.
Petistas também investem na conquista do “voto útil”, faixa da população que pode mudar de candidato para que o pleito de domingo (2) termine logo na primeira etapa.
