A campanha do presidente Jair Bolsonaro, do PL, pretende aumentar os ataques contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. Os bolsonaristas vão investir na associação do petista com casos de corrupção e esperam aumentar a rejeição do adversário para evitar que a eleição termine em 1º turno.
Os aliados do presidente que busca a reeleição afirmaram para a colunista da BandNews FM Mônica Bergamo que o momento é de marcação cerrada e partir para o “tudo ou nada”. A campanha acredita que levando a eleição para o 2º turno é possível “zerar o jogo” mais adiante.
As novas táticas de campanha, que está na reta final e a 15 dias do dia do voto, foram definidas em resposta à pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta-feira (15). O levantamento indica que o petista tem 48% dos votos válidos e aponta que existe uma possibilidade de migração de votos dos candidatos Ciro Gomes, do PDT, e Simone Tebet, do MDB.
Na campanha de Lula, segundo Mônica Bergamo, a preocupação maior é com a abstenção no dia do voto, que atinge mais os mais pobres. É justamente este o público que mais confia e escolhe o petista como candidato. Os petistas também comemoraram o crescimento da intenção de votos entre os paulistas e carioca, mas o sinal de alerta vem de Minas Gerais. Por lá, Bolsonaro cresceu e diminuiu a vantagem de Lula.