Pessoas que atuam na campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro, do PL, estão divididas sobre quais rumos tomar para conquistar mais um mandato presidencial.
Um grupo acredita que Bolsonaro deve manter a agenda de aparições públicas e a estratégia já adotada atualmente. Estes aliados entendem que o presidente tem subido nas pesquisas e deve continuar apostando nos evangélicos e na conquista de votos no Sudeste do país.
Mas fontes ouvidas pela colunista da BandNews FM Mônica Bergamo entendem que é hora de se resguardar e evitar o confronto com adversários. Os aliados que defendem a menor exposição do presidente têm receio de que falas equivocadas possam prejudicar o crescimento de Bolsonaro nas pesquisas. O principal receio são os discursos controlados e de improviso, que geram gafes e afirmações agressivas por parte do chefe do Executivo.
Discursos equivocados podem atrapalhar na conquista do eleitorado feminino, mas resistente ao presidente, já que é comum que Bolsonaro realize falas não bem aceitas pelo público.
Segundo o último levantamento do Instituto Paraná Pesquisa, divulgado nesta quarta-feira (24), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, continua à frente na disputa eleitoral. O petista aparece com 41,7% das intenções de voto e Bolsonaro tem 37%. Comparado a pesquisa antecedente a essa, também do Instituto, divulgada no dia 2 de agosto, a diferença entre os concorrentes, antes de 5,5 pontos porcentuais, caiu para 4,7 pontos.
Segundo a pesquisa eleitoral do Datafolha do dia 18 de agosto, Bolsonaro cresceu de 27% para 32% dos votos. Lula oscilou de 48% para 47%. Ainda segundo a pesquisa, a aceitação de Bolsonaro segue maior entre evangélicos, brancos e no Sudeste do país.
Lula apresenta vantagem entre os mais pobres e os pretos.
Ambos os candidatos são esperados no debate presidencial realizado neste domingo (28), na sede do Grupo Bandeirantes de Comunicação, em São Paulo, a partir das 21h.