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Moraes pede identificação de participantes de grupo que ameaçava ministros

Integrantes do "Caçadores de ratos do STF", no Telegram, divulgavam vídeos incitando o ódio contra a Corte e políticos de esquerda

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A Procuradoria-Geral da República também pede a identificação de outros três organizadores Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Procuradoria-Geral da República também pede a identificação de outros três organizadores
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal dá um prazo de 15 dias para que a Polícia Federal identifique os organizadores do grupo do Telegram "Caçadores de ratos do STF". A determinação é do ministro Alexandre de Moraes, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

A Procuradoria-Geral da República também pede a identificação de outros três organizadores e de todos os 159 participantes para apurar se o crime se enquadra como associação criminosa.

Além disso, é pedida a análise do teor das conversas.

O grupo foi criado por Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, que está preso desde o dia 22 de julho.

No momento da prisão, a PF afirmou que ele agiu "de forma consciente e voluntária para tentar abolir o estado democrático de direito".

Além dos ministros do STF, o grupo também ameaçava políticos de esquerda como o ex-presidente Lula.