O Ministério Público de Minas Gerais deve pedir, por meio de uma ação civil pública, o pagamento de reparação de R$ 2 milhões a um casal de Belo Horizonte.
O valor seria por dano moral social e coletivo. O órgão também pede à Justiça que os dois também respondam por estelionato.
Terezinha Geo Rodrigues e Jacques Rodrigues já haviam recebido duas doses da Coronavac, mas procuraram um posto de vacinação para receber a terceira dose do imunizante da Pfizer.
O casal mora em Belo Horizonte, onde recebeu as primeiras doses, mas também tem uma residência em Rio Novo, onde os dois tomaram o imunizante da outra marca.
O Minestério Público de Minas Gerais ainda concedeu antecipação de tutela para impedir que eles tomem a segunda dose da Pfizer ou a primeira de algum outro imunizante, sob pena de multa de R$ 1 milhão.
O caso começou a ser investigado após uma denúncia ao canal da Ouvidoria do Ministério Público.
Conforme chancelado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o imunizante da Coronavac é eficaz na proteção contra a Covid-19 e, até o momento, não há confirmação científica da necessidade de uma terceira dose.