O Ministério Público recorre da decisão que soltou o médico Nicodemos Júnior de Morais, acusado de crimes sexuais contra mais de 50 mulheres. Segundo o MP, deixar o ginecologista em liberdade é ignorar os relatos das vítimas.
A Justiça de Goiás determinou a soltura do médico na última segunda-feira (4). Segundo o magistrado, o homem é réu primário e tem endereço fixo, o que não justificaria a manutenção da previsão preventiva.
Os promotores alegam, no entanto, que para que a investigação prossiga, com garantia da ordem pública e da lei penal, a prisão é necessária.
A Polícia Civil já indicou que vai indiciar o médico por violação sexual mediante fraude, importunação sexual e estupro de vulnerável contra uma menina de 12 anos de idade.
DENÚNCIA
A Polícia Civil também espera ser procurada por novas denunciantes do médico.
Os canais de atendimento da Secretária de Segurança Pública do Distrito Federal funcionam 24h e a denúncias podem ser realizadas pelo telefone 197, 190, também pelo e-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br, através da delegacia eletrônica e pelo WhatsApp (61) 98626-1197.