MPF investiga conduta de empresários que teriam recebido vacinas da Pfizer irregularmente

Da Redação

MPF investiga conduta de empresários que teriam recebido vacinas da Pfizer irregularmente Reprodução TV
MPF investiga conduta de empresários que teriam recebido vacinas da Pfizer irregularmente
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Foto: REUTERS/Dado Ruvic

O Ministério Público Federal instaura um procedimento criminal para investigar a conduta de empresários e políticos que teriam recebido irregularmente as doses da Pfizer, em Belo Horizonte. A procuradoria informou que apura possíveis crimes de importação e receptação de mercadoria proibida ou irregular. A denúncia foi feita pela revista Piauí e envolveria 50 pessoas. Segundo a reportagem, as duas doses teriam custado R$ 600.

O ex-senador e ex-presidente da Confederação Nacional de Transporte, Clésio Andrade, teria admitido à revista que recebeu a dose, mas ao ser questionado pela BandNews, negou. O Ministério da Saúde disse que as primeiras doses da Pfizer só chegarão ao país em abril. O laboratório nega a venda ou distribuição das vacinas fora do Plano Nacional de Imunização.

Ex-senador Clesio Andrade, que teria comprado imunizante por iniciativa própria e não repassaram ao SUS. Foto: PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO

Segundo a Piauí, as teriam sido vacinadas por uma enfermeira que estava imunizando outro grupo na Belgo Mineira, siderúrgica pertence ao grupo Arcellor Mittal. Procurada pela BandNews FM, o Grupo afirmou que que nunca comprou nenhuma vacina para o combate da Covid-19 da Pfizer ou de qualquer outra empresa farmacêutica e ressaltou que desconhece a atuação dos funcionários em processos irregularidades de vacinação.

A Pfizer negou qualquer tipo de venda ou distribuição da vacina fora do Programa Nacional de Imunização e destacou que o imunizante ainda não está disponível no Brasil. O Ministério da Saúde confirmou a versão e destacou que as primeiras doses contratadas pela pasta só chegarão ao país em abril.

A BandNews FM já acionou os Ministérios Públicos de Minas e Federal. A Polícia Federal também foi procurada para comentar o caso. Mas nenhuma das instituições e manifestou.