O Ministério Público Federal pede ao Supremo Tribunal Federal que revoge a prisão domiciliar do ex-ministro e político Geddel Vieira Lima.
Em julho de 2020, Geddel voltou para casa após o STF converter a prisão em domiciliar.
A corte acatou um pedido da defesa, que apontou risco dele se contaminar com o coronavírus por ser idoso e ter comorbidades.
Na época, o ex-deputado federal chegou a ter resultado positivo em um teste rápido para Covid-19 feito no presídio, mas esse diagnóstico não foi confirmado em um exame RT-PCR.
No pedido para que Geddel volte a cumprir pena em um presídio, a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, considerou que ele já deve estar totalmente vacinado, tanto por critério de idade, quanto por ter comorbidades.
Geddel e o irmão dele, Lúcio Vieira Lima, foram condenados pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, no casos dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento, em Salvador.
A pena de Geddel foi de de 14 anos e 10 meses, e de Lúcio, de 10 anos e 6 meses de prisão em regime fechado.
Mas, em 23 de agosto deste ano, o STF derrubou a condenção dele e de Lúcio no crime de associação criminosa.
Geddel passa a cumprir 13 anos e 4 meses de prisão. Lúcio terá a pena reduzida para 9 anos de prisão.