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MPF sugere ação de improbidade contra Pazuello

Segundo o MPF, atos do ex-ministro prejudicaram o combate à pandemia da Covid-19 no Brasil

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Ministério Público ainda pede R$ 122 milhões por danos causados aos cofres públicos
Ministério Público ainda pede R$ 122 milhões por danos causados aos cofres públicos
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério Público Federal propõe uma ação por improbidade administrativa contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. No documento desta sexta-feira (02), o MPF lista atos que, segundo os procuradores, prejudicaram o combate à pandemia da Covid-19 no Brasil. O processo foi enviado para a 20ª Vara de Justiça Federal do DF.

Entre os motivos apontados está a lentidão na compra de vacinas e a adoção do chamado tratamento precoce, ineficaz cientificamente. O Ministério Público ainda pede R$ 122 milhões por danos causados aos cofres públicos. Agora, caberá à Justiça decidir se Pazuello se torna ou não réu. O processo está tramitando em segredo de justiça por conter documentos protegidos por sigilo legal.

O documento foi assinado por oito procuradores apontando atitudes do ex-ministro que foram mostradas em investigações. A primeira apontada é a omissão de Pazuello na compra de vacinas, podendo garantir a imunização dos brasileiros ainda em 2020. Depois, a adoção do chamado "tratamento precoce" - prática indevida e considerada ilegal - entrando neste aspecto o "kit Covid".

Em seguida, a omissão de Pazuello na ampliação de testes e na distribuição deles para o País, em que muitos tiveram a data de validade excedida e também a omissão do ex-ministro como gestor da Saúde, dificultando o acesso das informações essenciais sobre a pandemia à sociedade.

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