A mulher investigada por agredir uma empresária judia, em Arraial d'Ajuda, distrito de Porto Seguro, no sul da Bahia, vira ré por injúria racial, dano qualificado, ameaça e tentativa de agressão.
A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) após o recebimento da denúncia feita pelo Ministério Público da Bahia.
A decisão foi emitida na semana passada (7), informou que Ana Maria Leiva Blanco precisa apresentar defesa em até 10 dias.
Antes, o TJ já havia determinado medidas cautelares para a mulher, como não poder deixar Porto Seguro, sob pena de prisão preventiva; proibição de acesso à loja onde o episódio aconteceu e de manter contato com a vítima.
O caso aconteceu no dia dois de fevereiro e vídeo do episódio repercutiu na internet.
Nas imagens, é possível ver quando a ativista política chilena Ana Maria Leiva Blanco é contida pelo namorado, enquanto quebra produtos da loja da comerciante Herta Berslauer e chama a dona do estabelecimento de "sionista" e "assassina de crianças".
O sionismo é o movimento político e ideológico que defende a autodeterminação do povo judeu e a criação de um Estado judeu na Terra de Israel.
Em depoimento, ela disse que faz uso de remédio controlado, que teve um surto e se arrependeu.