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"Ninguém vai interferir na Justiça Eleitoral", afirma Edson Fachin

Em sessão do Plenário, vice-presidente da Câmara também defendeu a confiabilidade das urnas eletrônicas

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O ministro visitou a sala do tribunal onde estão sendo realizados testes de segurança nas
O ministro visitou a sala do tribunal onde estão sendo realizados testes de segurança nas
Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro Edison Fachin afirmou que ninguém nem nada vai interferir na Justiça Eleitoral, durante um evento nesta quinta-feira (12) que realiza novos testes de segurança das urnas eletrônicas.

Em um discurso forte em resposta às críticas contra o sistema de votação, Fachin disse que as eleições de outubro serão limpas, seguras e com paz, e que não admite qualquer circunstância que impeça o eleitor de se manifestar.

Além disso,  ele afirmou que quem vai ganhar as eleições é a democracia, que todos os eleitos pelo voto serão diplomados pelo TSE e que o tribunal trabalha com racionalidade técnica.

A fala foi feita em contraponto as críticas do presidente Jair Bolsonaro, que continua levantando suspeitas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas, e sugeriu que as Forças Armadas fizessem uma apuração paralela.

O ministro visitou a sala do tribunal onde estão sendo realizados testes de segurança nas urnas eletrônicas. Ao ser questionado sobre o papel das Forças Armadas no processo, Fachin defendeu que quem toma as decisões sobre o pleito eleitoral é o TSE.

No Congresso, a questão foi, mais uma vez, debatida no plenário. O vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos, também defendeu que o sistema eleitoral é seguro e lembrou que as próprias Forças Armadas confiavam nas urnas eletrônicas.

O evento realizado para corrigir possíveis falhas encontradas nas urnas segue até esta sexta-feira. Foram encontrados cinco erros na última realização do evento no ano passado, mas, segundo o TSE, nenhuma delas é considerada grave a ponto de comprometer a legitimidade das eleições.

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