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Nº 3 do tênis de mesa, Hugo Calderano quebra predomínio asiático no ranking

Hugo Calderano obteve a melhor pontuação de um atleta de tênis de mesa na história do continente

Juliana Yamaoka

Hugo Calderano conquista o Campeonato Pan-Americano da modalidade, em Lima
Hugo Calderano conquista o Campeonato Pan-Americano da modalidade, em Lima
Crédito: Santiago Regaira/FPTM

Embalado pela melhor temporada da carreira em 2021, Hugo Calderano começa a temporada como terceiro melhor mesa-tenista do mundo, quebrando uma hegemonia asiática.

Atualmente, o carioca acumula 4913 pontos. Dois chineses estão nas primeiras posições: o bicampeão olímpico Ma Long (5404) e o campeão mundial Fan Zhendong (8598). 

No ano passado, Calderano ficou em terceiro lugar no WTT Cup Finals, que reúne os 16 melhores do mundo. Além disso, manteve o melhor resultado da carreira na Olimpíada de Tóquio ao chegar às oitavas de final. E no Mundial, em novembro, fez história ao chegar às quartas.

Convidado do podcast Na Trilha do Pódio desta semana, Hugo relembrou momentos marcantes da carreira como a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio e também pregou os pés no chão quando perguntado se almeja o tipo do ranking mundial: “Nos últimos anos, dois alemães foram número um do mundo. Os chineses sempre serão os melhores e o principal fator é a base técnica e alto conhecimento. Minha parte mental, concentração e disciplina fazem com que eu possa brigar com eles, mas tenho menos horas de prática esportiva na carreira do que eles. Não é um objetivo concreto ser o número um do mundo, não treino só para isso. Acredito que brigar por títulos e medalhas seja mais importante", explica.

Em entrevista exclusiva à rádio BandNews FM, Hugo ainda falou sobre a troca de clube, o cotidiano na Alemanha, uma análise da seleção brasileira de tênis de mesa, além de revelar o que gosta de fazer com a família quando está de férias no Rio de Janeiro.

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