O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que quer manter o diálogo aberto com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e que teve uma boa conversa sobre a importância dos caminhos para construção da paz.

O encontro entre eles foi o primeiro desde a posse de Lula, em janeiro deste ano, e depois de várias declarações anteriores de ambos sobre a guerra entre Ucrânia e a Rússia que aumentaram a tensão entre os dois países.

Lula se manifestou sobre o encontro com o ucraniano na internet, depois que participou da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em que, apesar de condenar o conflito, evitou críticas mais duras ao país liderado por Vladmir Putin.

Depois do encontro, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Mauro Vieira, afirmou que a reunião de Lula e Zelensky não tratou apenas da guerra no leste europeu. 

Além disso, em uma declaração conjunta com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Lula afirmou que quer novas regras para a relação de trabalhadores com plataformas digitais.

Lula e Biden lançaram um documento, intitulado "Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras", que prevê ações justamente com o objetivo de discutir melhorias nas condições de trabalho.

Na declaração, Lula afirmou que o momento é histórico, tanto pro Brasil quanto pros Estados Unidos, e criticou quem acha que diminuir os direitos trabalhistas vai gerar mais ganhos para a economia.

O Palácio do Planalto afirmou também que o objetivo é que Brasil e Ucrânia continuem buscando caminhos e mecanismos para aprofundar relações.

Também afirmou que o "trabalho digno" é fundamental para  atingir os objetivos traçados no documento divulgado junto com o governo dos Estados Unidos.