A Defesa Civil do Rio Grande do Sul afirma que nove pessoas seguem desaparecidas devido às enchentes provocadas pela passagem de um ciclone pelo estado no começo de setembro.
As buscas nas cidades com registros de vítimas ainda estão em andamento.
Ao menos 49 pessoas morreram por causa desses temporais - a mais recente vítima foi localizada pelo Corpo de Bombeiros em São Valentim do Sul e deixou nove filhos.
Mais de 23 mil pessoas seguem fora das casas no estado, entre desabrigados e desalojados. O Rio Grande do Sul já teve a situação de calamidade pública reconhecida pela Câmara dos Deputados, que aprovou um projeto de lei que isenta o estado e as cidades atingidas pelas enchentes de restrições impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
O objetivo é direcionar mais recursos para os locais afetados, com a possibilidade de endividamento e a concessão de benefícios fiscais e regras orçamentárias mais flexíveis. Para entrar em vigor, a proposta ainda precisa ser promulgada pelo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, até 31 de dezembro de 2024.