O Brasil registrou um recorde no número de divórcios, com alta de 8,6%, passando de 386,8 mil em 2021 para 480 mil em 2022. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo IBGE. O número de separações é o maior da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, iniciada em 2007.
Em média, os homens se divorciaram em idades mais avançadas, com 44 anos, do que as mulheres, 41. Entre as regiões, Centro-Oeste e Nordeste apresentaram a maior variação, de 26,5% e 14,0%, respectivamente.
Os divórcios judiciais concedidos em 1ª instância corresponderam a 81,1% dos divórcios do país.
A pesquisa também mostrou que, em 2022, foram 970 mil casamentos civis realizados em cartórios de todo o país, um aumento de 4,0% em relação a 2021. Todas as regiões tiveram aumento, com destaque para o Sul, que apresentou acréscimo de 9,5%.
Do total, 1,1% (11 mil) foram casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Esse número, no entanto, representa aumento de 19,8% em comparação com 2021, ano em que foram registrados 9,2 mil casamentos.
Esse é um recorde da série iniciada em 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) impediu que cartórios se recusassem celebrar casamento entre pessoas do mesmo sexo. Cerca de 60,2% desses 11 mil casamentos foi entre cônjuges femininos.
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