O Censo Escolar 2021 revelou uma estabilidade, além de um relativo aumento do número de matrículas nos anos finais do ensino fundamental.
Essa etapa educacional é a maior entre todas na educação básica, com 26 milhões de alunos, e os dados fazem parte da primeira etapa do chamado Censo Escolar.
A pesquisa estatística revelou outros aspectos, como o fato da proporção de alunos dessa etapa matriculados em tempo integral ter aumentado, saindo de 8,5 para 9,2%, nos anos iniciais e finais, respectivamente.
Ao avaliar o porcentual de matrículas em tempo integral, o INEP destacou que é importante considerar o contexto atual da pandemia já que o indicador pode não refletir a realidade das escolas nos períodos de atividades remotas ou híbridas.
A pesquisa mostra que, no ensino médio, também houve aumento no número de matrículas, com quase 8 milhões de alunos em 2021, um acréscimo de 2,9% em relação a 2020.
O fato é que essa primeira etapa do Censo Escolar traz informações sobre todas as escolas, os professores, gestores e turmas, além de revelar dados relativos aos alunos e as características deles.
Segundo o INEP, a pesquisa é fonte fundamental para o planejamento das políticas educacionais e permite compreender e identificar os fatores que compõem a educação básica brasileira.
Com relação as Matrículas, foram contabilizadas 178 mil escolas de educação básica no Brasil, com quase 47 milhões de matrículas.
A rede municipal atende à maioria dos estudantes com cerca de 49% dos alunos, enquanto a privada tem cerca de 17%.
Ainda de acordo com o Secretário Carlos Nadalin, a rede estadual é a segunda maior do país com aproximadamente 32% dos estudantes.
Ainda segundo o estudo, em 2021, foram contabilizados 2 milhões e 200 mil professores e 162 mil e 796 diretores na educação básica brasileira, e a maioria dos profissionais que exercem o cargo de direção têm formação superior, cerca de 89%.
A partir do mês de fevereiro, na segunda etapa do Censo Escolar 2021, o Inep aplicará os questionários sobre a -Resposta educacional à pandemia de Covid-19 no Brasil.
O levantamento foi feito pela primeira vez em 2020, com o objetivo de verificar as consequências da crise sanitária no sistema educacional, e mapear as estratégias para minimizar danos no ensino e na aprendizagem.