A Justiça de São Paulo negou, nesta terça-feira (30), pela terceira vez, o pedido de prisão preventiva do empresário Fernando Sastre Filho, responsável pelo acidente que vitimou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, na zona leste da cidade. Segundo o Juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1° Vara do Júri, o pedido foi negado por não estar amparado por provas, e, sim, embasado por “presunção e temores abstratos”.
No entanto, o magistrado tornou Fernando réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, ambos na modalidade por dolo eventual, quando se assume o risco de matar ou ferir.
O motorista do Porsche continuará a responder ao processo em liberdade. O juiz Roberto Cintra deverá marcar uma audiência para interrogar o réu e ouvir as testemunhas. Depois, poderá ou não submeter o réu a júri popular. Se condenado, a pena Fernando Sastre Filho pode chegar a mais de 20 anos de prisão.
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