Oinegue: a Covid e os ataques à democracia são doenças que teremos que enfrentar

Da mesma forma que desenvolvemos uma vacina contra o coronavÍrus, teremos que aprender a lidar com possíveis agressões ao Estado democrático de direito, afirma o jornalista

BandNews FM

O âncora do BandNews No Meio do Dia e do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, discute a importância da adoção de novas posturas para enfrentar eventuais ataques à democracia. Eduardo Oinegue destaca que os atos de vandalismo em Brasília podem ser vistos por dois lados: o do caos e o pedagógico.

Ele explica que o desenvolvimento de uma sociedade também gera mais complexidade, tanto no aspecto positivo quanto no negativo. Oinegue faz alusão ao que vivemos na pandemia de Covid-19 e a importância de buscarmos “vacinas” para as adversidades.

O âncora aponta que a evolução envolve desafios e que é necessário manejar os prejuízos. Para ele, um exemplo dessas adaptações é a segurança do presidente da república.

Desde que nasceu a democracia no Brasil, este é o momento no qual o presidente convive com o maior nível de tensão e, por isso, depende de um esquema de segurança diferenciado que será maior a cada mandato, ressalta o jornalista. “O que estamos vendo no Brasil é uma mudança de patamar, que não significa que precisamos festejar, porém registrar: está acontecendo. Não é bom, como a Covid não é boa, mas tivemos que nos adaptar“, pontua.

Eduardo Oinegue afirma que é ingenuidade acreditar que a pacificação nacional acontecerá de repente. O âncora chama atenção para as declarações do presidente Lula (PT), que, segundo ele, discursa defendendo a harmonia, mas continua instigando Bolsonaro e seus eleitores.

Para superar esse ambiente de caos, Oinegue aponta que o Brasil e os vencedores da eleição precisam ter falas mais cuidadosas, abominar qualquer discurso de ódio e garantir que a polícia esteja apta para enfrentar episódios criminosos com eficiência.