O âncora do BandNews No Meio do Dia e do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, comenta a aprovação, do Tribunal Superior Eleitoral, das regras que determinam a entrega do aparelho celular aos mesários, além da proibição do porte de arma nos locais de votação.
Eduardo Oinegue critica a nova diretriz aprovada pelo TSE. Para o jornalista, a proibição de usar o celular na hora do voto é uma hostilidade: “É ofensiva para mim e para as pessoas de bem. A sociedade brasileira só vai se educar quando tiver a responsabilidade de fazer as coisas. Do contrário, a gente não vai ter maturidade nunca. Tem que instruir as pessoas, mostrar que não pode”.
Oiengue afirma que proibir o uso do celular na cabine de votação, para o eleitor não tirar foto por exemplo, é punir a maior parte da sociedade por causa de alguns infratores da lei: “Eu me sinto ofendido pois nunca fotografei meu voto, assim como o cidadão de bem. Uma pessoa usa o celular e não faz besteira. Deveria multar quem usar o celular na hora do voto, não proibir”.
O âncora do BandNews No Meio do Dia questiona sobre a figura do mesário na hora da votação: “O mesário a partir de agora tem poder de polícia? Ele vai ter que ficar desconfiando do que o eleitor carrega? Cria um constrangimento”.
Segundo o jornalista, a obrigação de entregar o celular é uma afronta para a sociedade: “Se todo mundo tem que entregar o celular, todos são picaretas em potencial. Eu não gosto disso e não acho que assim a gente constrói um país melhor”.
Oinegue conclui: “Acho um absurdo colocar uma imposição dessa. Acham que sou desonesto por conta de meia dúzia de vagabundos e eu tenho que pagar essa conta”.