A Organização Mundial da Saúde aprova o uso emergencial da Coronavac, vacina contra a Covid-19 produzida na China pelo laboratório Sinovac. A OMS afirma que a vacina "atende aos padrões internacionais de segurança, eficácia e de fabricação” diante da recomentacao para o uso em adultos de 18 anos ou mais, em um esquema de duas doses com um espaçamento de duas a quatro semanas.
A vacina é uma das três que estão sendo usadas no Brasil e usa o vírus inativo, incapaz de gerar infecção, mas que auxilia na criação de anticorpos.
Com isso, existe a possibilidade de distribuição em escala global da vacina, através da incorporação da produção pelo consórcio Covax Facility. A liberação também abriria caminho para os brasileiros imunizados com a CoronaVac serem aceitos em locais adeptos do "passaporte de vacinação”.
A CoronaVac é a sexta vacina a receber aprovação de uso emergencial pela OMS. As outras foram a da Pfizer, a de Oxford/AstraZeneca (as versões produzidas na União Europeia e pelo Instituto Serum, na Índia), a da Johnson, a da Moderna e a da Sinopharm.
O colunista da Rádio BandNews FM Álvaro Furtado avalia que a aprovação da CoronaVac para uso emergencial pela OMS aponta a segurança e a eficácia da vacina, confira:
O médico infectologista do Hospital das Clínicas de São Paulo ressalta aos que já podem se imunizar no Brasil que se vacinem e não esqueçam de tomar a segunda dose.
A CoronaVac é produzida por aqui pelo Instituto Butantan e agora poderá ser incorporada à iniciativa internacional Covax Facility.
O Instituto Butantan, parceiro da farmacêutica Sinovac na produção da CoronaVac, comemorou a aprovação da vacina pela Organização Mundial da Saúde.
Confira a nota completa:
O Instituto Butantan, ligado ao Governo de São Paulo, recebeu com satisfação e entusiasmo a notícia da aprovação, pela OMS (Organização Mundial da Saúde), do uso emergencial da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica Sinovac.
É uma vitória da ciência.
O Butantan se orgulha de ter contribuído para mais essa conquista, uma vez que a OMS considerou, para sua decisão, os dados de eficácia da vacina produzidos a partir de pesquisa clínica de fase 3 com 12,5 mil voluntários realizada no Brasil sob a coordenação do instituto entre julho e dezembro de 2020.
A chancela da vacina pela maior autoridade mundial na área da saúde coroa de forma histórica os esforços do Butantan a serviço da vida.