
Após o decreto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em que confirma a saída do país da Organização Mundial da Saúde, a agência de saúde pública das Nações Unidas fez um anúncio nesta terça-feira (21) lamentando a retirada do país da Organização.
“A OMS desempenha um papel crucial na proteção da saúde e da segurança das pessoas no mundo, incluindo os americanos, abordando as causas básicas das doenças, construindo sistemas de saúde mais fortes e detectando, prevenindo e respondendo a emergências de saúde, incluindo surtos de doenças, muitas vezes em lugares perigosos onde outras pessoas não podem ir”, diz o comunicado.
A organização pediu que os Estados Unidos reconsiderem e afirma estar “ansiosa para se envolver em um diálogo construtivo para manter a parceria entre os EUA e a OMS”
A União Europeia expressou preocupação com a notícia. Eva Hrncirova, porta-voz da Comissão Europeia, diz esperar que a decisão ainda esteja em análise.
"Recebemos com preocupação o anúncio de retirada dos Estados Unidos da OMS e confiamos que a administração norte-americana levará tudo isso em consideração antes da retirada formal", afirmou Eva.
O ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, anunciou nesta terça-feira (21), que o país atuará para convencer Trump a retroceder na decisão.
O presidente assinou dezenas de decretos nesta segunda-feira (20), após a cerimônia de posse no país. Além da saída da OMS, uma das decisões envolve a retirada do país do Acordo de Paris.