As operadoras voltam atrás e decidem suspender o cancelamento de forma unilateral dos planos de saúde.

Após reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira, os representantes das 20 maiores empresas do setor prometeram manter a prestação de serviço para os clientes com autismo e doenças graves.

O relator do projeto de lei que reúne 260 propostas de alterações nos convênios também participou do encontro.

Principal alvo de cancelamentos, os planos coletivos por adesão são contratados por pessoas com mesma formação profissional ou filiadas a entidades de classe.

Esse processo é intermediado por uma empresa administradora de benefícios.

Atualmente, mais de 51 milhões de pessoas utilizam os convênios no país – e a maioria é ligada a companhias que oferecem o benefício.

Outros cerca de 6 milhões de clientes contrataram planos coletivos por adesão.

O custo pode ser mais acessível do que o das opções individuais, mas os reajustes não são limitados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Apesar do recuo, as operadoras ainda precisam apresentar explicações à Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça.

O órgão analisa se há abuso na relação de consumo e pode multar as empresas. O prazo termina no dia 10 de junho.