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Oposição aciona STF contra Bolsonaro após encontro com embaixadores

Parlamentares apontam crimes de responsabilidade e eleitoral na reunião com diplomatas estrangeiros

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Bolsonaro voltou a alegar que o voto impresso seria mais seguro que as urnas eletrônicas. Foto: Agência Brasil
Bolsonaro voltou a alegar que o voto impresso seria mais seguro que as urnas eletrônicas.
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Parlamentares da oposição apresentaram nesta terça-feira (19) ao Supremo Tribunal Federal uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro após a os ataques contra o sistema eleitoral brasileiro durante a reunião com embaixadores na segunda-feira (18). O pré-candidato à reeleição utilizou o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, para realizar um encontro com diplomatas em um ato que é visto como campanha antecipada pelos oposicionistas.

A ação apresentada classifica as ações de Bolsonaro como crime de irresponsabilidade contra às instituições democráticas, crime eleitoral, crime de responsabilidade de propaganda eleitoral antecipada e ato de improbidade administrativa.

O senador Randolfe Rodrigues afirmou também que deverá acionar o Tribunal Superior Eleitoral pela ação do presidente por propaganda irregular enquanto pré-candidato à reeleição, assim como para que o Partido Liberal se retrate sobre as declarações e desminta as alegações do presidente.

Além de disseminar falsas informações sobre o funcionamento do sistema eleitoral durante a reunião com os embaixadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro voltou a alegar que o voto impresso seria mais seguro que as urnas eletrônicas.

O Tribunal Superior Eleitoral rebateu pelo menos 20 declarações de Jair Bolsonaro sobre as urnas eletrônicas; as informações oficiais estão no site do TSE. Desde 1996, quando as urnas começaram a serem usadas, não há nenhum caso confirmado de fraude ou adulteração.