PAC deve investir mais de R$ 1 tri no período de três anos e meio para esta

Promessa é que outros R$ 300 bi sejam investidos após 2026

BandNews FM

PAC deve investir mais de R$ 1 tri no período de três anos e meio para esta
Promessa é que outros R$ 300 bi sejam investidos após 2026
Foto: SECOM/Presidência

O novo Programa de Aceleração do Crescimento terá investimentos de R$ 1,4 trilhão em todos os estados do país em um período de três anos e meio. Outros R$ 300 bilhões serão investidos após 2026. O lançamento do novo PAC aconteceu nesta sexta-feira (11), em uma cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Além do presidente Lula, participaram do evento 36 ministros e 21 governadores, além de parlamentares e representantes de entidades civis.

A expectativa é que o programa crie 2,5 milhões de empregos diretos e 1,5 milhão de empregos indiretos.

Durante a cerimônia, Lula disse que a construção do novo PAC aconteceu por meio de muito diálogo com os governadores.

Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o novo PAC vai dar prioridade à execução de projetos por meio de concessões ou parcerias público-privadas. O objetivo é reservar os recursos do novo PAC às iniciativas que não possam ser feitas dessa maneira.

Considerado o maior programa de investimentos do país, o novo PAC vai contar com R$ 371 bilhões em recursos do Orçamento da União. O restante do valor será aplicado por meio de empresas estatais (R$ 343 bilhões), financiamento de bancos públicos (R$ 362 bilhões) e pelo setor privado (R$ 612 bilhões).

Segundo o governo, a terceira fase do programa tem foco na geração de emprego e renda e na redução de desigualdades sociais e regionais.

Ao todo, são nove eixos de investimento. O que vai receber mais recursos é o de "Cidades  Sustentáveis e Resilientes", com R$ 610 bilhões aplicados em moradias do Minha Casa Minha Vida, financiamento de imóveis, mobilidade urbana sustentável, urbanização de favelas, esgotamento sanitário, gestão de resíduos sólidos, contenção de encostas e combate a enchentes

Já R$ 349 bilhões devem ser investidos no eixo de transporte eficiente e sustentável, com obras em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias.

O Rio de Janeiro deve receber quase R$ 343 bilhões. Os projetos contemplados incluem a construção de 16 novas plataformas de petróleo, 12 gasodutos, a modernização da usina nuclear Angra 1, obras na Refinaria de Duque de Caxias e casas populares.

A partir de setembro, serão lançados editais que somam R$ 136 bilhões para a seleção de outros projetos prioritários de estados e municípios, além dos já anunciados.