Pacheco defende sistema eleitoral, refuta ideia de Bolsonaro e Lira se cala

Presidente do Senado afirma que segurança das urnas não pode ser colocada em dúvida, enquanto presidente da Câmara, aliado do presidente, não se pronuncia

Rádio BandNews FM

Pacheco defende sistema eleitoral, refuta ideia de Bolsonaro e Lira se cala Foto: Agência Brasil
Pacheco defende sistema eleitoral, refuta ideia de Bolsonaro e Lira se cala
Foto: Agência Brasil

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou nesta segunda-feira (18) que o sistema eleitoral brasileiro não pode ser colocado à prova e disse que questionamento ao voto eletrônico são ruins para o Brasil. O político se pronunciou no Twitter após a reunião de Jair Bolsonaro com embaixadora em Brasília.

No encontro, o presidente atacou as urnas eletrônicas, difundiu inverdades sobre o sistema eleitoral e colocou em dúvidas a eleição brasileira. O chefe do Executivo ainda tentou associar os ministros Luiz Edson Fachin e Luis Roberto Barroso ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista aparece em primeiro lugar nas recentes pesquisas de intenção de voto.

O presidente da Câmara, segundo na linha sucessória, não se pronunciou sobre os ataques do presidente. Arthur Lira é aliado de primeira hora de Bolsonaro e como líder do Centrão tem se colocado ao lado do pré-candidato à reeleição.

Na internet, Pacheco afirmou que a Justiça Eleitoral vai reconhece o resultado das urnas, seja ele qual for: “O Congresso Nacional, cuja composição foi eleita pelo atual e moderno sistema eleitoral, tem obrigação de afirmar à população que as urnas eletrônicas darão ao país o resultado fiel da vontade do povo, seja qual for.”

As falas do presidente do Senado se juntam as declarações de repúdio do ministro Luiz Edson Fachin, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral. O magistrado disse ser preciso dar um basta na desinformação que ameaça a democracia. Embora sem citar o presidente Jair Bolsonaro, o ministro afirmou ser impensável que se ataque o sistema eleitoral sem a apresentação de provas de fraudes.