O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirma que a definição sobre se a CPI da Pandemia será ou não prorrogada só deve sair ao fim do prazo da comissão, que tem os trabalhos previstos para ir até 7 de agosto. Senadores da oposição tentam estender o tempo de atuação. Os parlamentares querem que a comissão seja prorrogada por mais 90 dias. Pacheco, no entanto, disse que o requerimento para a prorrogação só será lido ao fim da vigência da CPI. De acordo com o senador Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI, o documento tem 34 assinaturas, sete a mais que o mínimo necessário.
Nesta terça-feira (29), o deputado estadual Fausto Júnior, do Amazonas, (MDB) foi ouvido como testemunha para apuração de eventuais irregularidades na compra de respiradores no estado.
A audiência foi marcada pelo clima tenso entre ele e o presidente da comissão, senador Omar Aziz.
O deputado foi relator da CPI realizada na Assembleia Legislativa do Amazonas, aberta em maio e que durou até setembro de 2020, para apurar questões relacionadas à pandemia.
Fausto Júnior (MDB-AM) era o relator do caso que apurou irregularidades sobre a compra de respiradores no governo de Wilson Lima na CPI da Saúde no Amazonas em 2020.
Segundo ele, há uma série de documentos que comprovam crimes na Secretaria Estadual de Saúde.
Ele declarou que a crise do oxigênio no Amazonas era uma "tragédia anunciada" e que o problema foi relacionado à aplicação do dinheiro e não à falta de recursos.
Além disso, nesta quarta-feira (30), os senadores da comissão devem votar o requerimento de convocação do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros.
O parlamentar foi citado em depoimento, na última sexta-feira (26) pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) ao dar detalhes sobre a denúncia que envolve a compra da vacina Covaxin pelo governo federal.