O governo dos Estados Unidos cobrou novamente nesta quarta-feira (31) a divulgação detalhada dos resultados da eleição presidencial da Venezuela e criticou a falta de transparência no processo de confirmação dos votos.
A vitória de Nicolás Maduro foi confirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça venezuelano e pelo Conselho Nacional Eleitoral.
O Centro Carter, órgão de observados internacionais que acompanhou o pleito, afirmou que as eleições não atenderam "padrões internacionais de integridade e não pode ser considerada democrática".
"Nossa paciência e a da comunidade internacional está se esgotando à espera de que as autoridades eleitorais venezuelanas digam a verdade e publiquem todos os dados detalhados destas eleições para que todo mundo possa ver", declarou o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, John Kirby.
Após a cobrança, Maduro declarou que, caso a Venezuela for respeitada pelos Estados Unidos, o governo venezuelano poderia retomar um diálogo. "Prometo não perder a paciência com esse tratamento que nos dão, essas mentiras", acrescentou.
Na segunda-feira (29), Argentina, Paraguai e Peru pediram uma reunião de emergência da Organização dos Estados Americanos (OEA) para exigir uma revisão completa dos resultados em respeito ao povo venezuelano.