Diversos pacientes diabéticos relatam dificuldades para conseguir insulina em postos de saúde e hospitais da região metropolitana de São Paulo.
A Maria José é mãe da Fernanda, que foi diagnosticada com Diabete tipo 01.
Ela nos contou que conseguiu tirar a última dose no dia 4 maio em um posto do ABC.
Dali em diante, a paciente está dependendo da associação de diabetes da região para conseguir novas doses:
“A próxima retirada seria agora em quatro de junho. Mas não tinha. Já faz dois meses. O que está me ajudando é a associação”, diz a mãe da Fernanda.
A insulina Asparte é aplicada a cada 3 ou 5 horas.
Dependendo do tipo de diabetes e a gravidade da doença, sem esse medicamento, o paciente pode ter complicações graves.
Eliete Aleixo Gnan é administradora da Associação de Diabetes do ABC e afirma que pelo menos 14 pacientes já procuraram o medicamento no Hospital Estadual Mário Covas e na unidade Tenente Pena, no Bom Retiro.
A Andrea Françoso Alves também precisa da insulina tipo Asparte e explica que o medicamento não é entregue no Hospital Estadual Mário Covas desde março:
“Eu já fui no Mário Covas umas setes vezes, isso desde março. Mas até agora eu não consegui nada”.
Uma caixa de insulina, que dura cerca de um mês, custa, em média, R$ 160.
Procurada pela BandNews FM, a Secretaria Estadual De Saúde de São Paulo ainda não respondeu sobre a falta de insulina e quando a situação será normalizada.