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Pacientes do Hospital São Paulo sofrem com falta de exames e medicamentos

Denúncia é feita por ouvintes da BandNews FM à Central de Ouvintes Ricardo Boechat; pacientes frequentam a unidade e sofrem com a estrutura precária

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Dois aparelhos que permitem um método não invasivo de diagnóstico por imagem estão quebrados há quase dois anos
Foto: Ouvintes/BandNews FM

Os pacientes do Hospital São Paulo, que pertence à Unifesp, a Universidade Federal de São Paulo, e é mantido pelo governo federal, enfrentam problemas na distribuição de medicamentos, agendamento de cirurgias e exames.  

Dois aparelhos que permitem um método não invasivo de diagnóstico por imagem e, portanto, sem riscos para o paciente, estão quebrados há quase dois anos.

Quem precisa agendar uma cintilografia óssea, exame em que o paciente recebe uma carga de radiação sobre a área a ser investigada, não consegue.

Outros exames de imagem, que são essenciais para pacientes com doenças cardíacas, renais e câncer também apresentam dificuldades para quem vai à unidade, localizada na Vila Mariana, zona sul da capital paulista.

A realização destes procedimentos depende dos aparelhos que não funcionam, conhecidos como Gama Câmara, que utiliza um método não invasivo de diagnóstico por imagem.

Cada aparelho custa cerca de R$ 500 mil, e segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, não há nenhum disponível na rede pública.

Quem precisa fazer algum exame nesse tipo de equipamento recorre à rede conveniada, formada pela parceria público-privada, com apenas 12 unidades para todos os moradores da capital paulista.

Diante das dificuldades para fazer o diagnóstico, muitos pacientes buscam por alternativas fora do SUS.

Há quem pague até R$ 3.000,00 para fazer um exame completo em todo o corpo.

Em nota, a assessoria de comunicação da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina, mantenedora do Hospital São Paulo, afirma que os aparelhos estão passando por processo de manutenção e, por isso, o uso está suspenso.

A Central de Ouvintes da BandNews FM cobrou uma data para a conclusão do serviço de manutenção, mas, até o momento, não foi informada.

A Unifesp, que também administra o hospital, não respondeu aos e-mails e ligações da nossa equipe.

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