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Parlamento Europeu aprova certificado digital para retomar turismo no bloco

O "passaporte" comprova que o viajante não está com Covid-19 ou que já foi imunizado contra a doença. Ele deve vigorar a partir de 1º de julho.

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"Certificado Verde" aprovado pelo Parlamento Europeu tem a intenção de estimular o turismo e a circulação de pessoas entre os países do bloco
"Certificado Verde" aprovado pelo Parlamento Europeu tem a intenção de estimular o turismo e a circulação de pessoas entre os países do bloco
REUTERS/François Lenoir

O Parlamento Europeu aprova, nesta quarta-feira (9), o "Certificado Verde", documento digital que deve restaurar o turismo nos países integrantes da União Europeia, sem a necessidade de mais quarentenas e exames ao viajar para outro país.

A proposta é uma tentativa de estimular a circulação livre de pessoas entre países integrantes do bloco, no qual o turismo representa mais de 10% do Produto Interno Bruto (PIB).

O certificado digital poderá ser emitido e usado em todos os Estados-membros da União Europeia. Mesmo assim, inicialmente, o documento será direcionado para cidadãos da UE, seus familiares e estrangeiros que vivam nos países-membros do bloco.

Para isso, eles devem ter sido imunizados com vacinas aprovadas pela agência reguladora europeia, como Pfizer, Moderna, Astrazeneca e Janssen. Ainda serão válidos, para a emissão do documento, testes PCR negativos para a Covid-19 ou exames de anticorpos, no caso daqueles que se recuperaram da doença.

Cada Estado-membro da UE também poderá decidir se aceitará outras vacinas, como a CoronaVac, aprovada para uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A expectativa é de que o certificado seja lançado para uso a partir de 1º de julho, com formato digital e impresso. A emissão do documento será completamente gratuita.

No Parlamento Europeu, a medida foi aprovada com 553 votos favoráveis, 91 contrários e 46 abstenções. Confira o comentário do correspondente do Grupo Bandeirantes na Europa, Felipe Kieling: