PF abre inquérito para investigar Renan Bolsonaro por lavagem de dinheiro e tráfico de influência

Da Redação

PF abre inquérito para investigar Renan Bolsonaro por lavagem de dinheiro e tráfico de influência Reprodução TV
PF abre inquérito para investigar Renan Bolsonaro por lavagem de dinheiro e tráfico de influência
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Foto: Andressa Anholete/Getty Images

Nesta segunda-feira (15), a Polícia Federal abriu inquérito para apurar supostas irregularidades nos negócios de Renan Bolsonaro, o “04”, filho do presidente Jair Bolsonaro. Segundo informações iniciais, a apuração trata da suspeita de lavagem de dinheiro e tráfico de influência envolvendo um de seus patrocinadores – um grupo de mineração.

Renan teria sido presenteado com um carro elétrico, no valor de R$ 90 mil, de executivos da Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, segundo informações do jornal O Globo. Logo depois, a companhia conseguiu agendar um encontro com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, do qual o filho 04 também participou.


No ano passado, segundo a Folha de São Paulo, a cobertura com fotos e vídeos da inauguração da empresa de eventos de Renan Bolsonaro foi feita por uma produtora de conteúdo digital que presta serviços ao governo federal.

Investigações contra Bolsonaros

Da esquerda para a direita: Eduardo Bolsonaro, Renan Bolsonaro, Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e Flávio Bolsonaro. Foto: Divulgação

Renan Bolsonaro é o quarto filho do presidente a ser investigado. Antes dele, também foram abertas investigações contra o senador Flávio Bolsonaro pelo suposto esquema de “rachadinhas”, no qual parte dos salários dos assessores seria devolvida a Flávio ou destinada a outros fins. O caso gira em torno de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e amigo de Jair Bolsonaro.

Também filho do chefe do Executivo, o vereador Carlos Bolsonaro passou a ser investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro após reportagens apontarem que assessores nomeados para seu gabinete jamais exerceram de fato essas funções, os chamados “funcionários fantasmas”.

Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro é investigado pelo esquema de ataques virtuais na CPMI das Fake News, comissão do Congresso que investiga a propagação de notícias falsas.

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