Em resposta ao Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal afirmou que o presidente Jair Bolsonaro cometeu incitação ao crime durante uma das edições da live que realiza semanalmente.
No dia 21 de outubro de 2021, Bolsonaro associou a vacina contra a Covid-19 ao risco de contrair a Aids. Posteriormente, a transmissão foi retirada do ar por Facebook, YouTube e Instagram.
A afirmação é falsa e foi desmentida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e outras autoridades de saúde.
No documento, a PF afirmou que o presidente levou espectadores a não tomarem imunizantes contra a Covid-19, além de ter descumprido as normas sanitárias estabelecidas pelo próprio governo durante a pandemia.
Por isso, a Polícia Federal pediu autorização ao Supremo para indiciar o presidente e o ajudante de ordens tenente Mauro Cid, também por divulgar essas informações na live.
De acordo com o Código Penal, incitação ao crime é conduta ilegal que pode levar à prisão com pena de três a seis meses.