A Polícia Federal concluiu que não houve crime na conduta do presidente Jair Bolsonaro no caso em que foi acusado de interferência na autonomia da instituição policial.
O relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal foi aberto em 2020 atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República com base em acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro.
Após deixar o cargo, Moro disse que Bolsonaro tentou interferir em investigações da PF ao cobrar a troca do chefe da Polícia Federal no Rio de Janeiro e ao exonerar o então diretor-geral da corporação, Mauricio Valeixo, indicado pelo próprio Moro.
Segundo o relatório, após dois anos de apuração não foram encontradas nenhuma prova de tentativa de influência do presidente no comando da organização. A PF ainda informa que testemunhas foram ouvidas e afirmaram que nenhum pedido ou orientação foi feito por Bolsonaro.
O relator da investigação é o ministro Alexandre de Moraes, que poderá encaminhar as conclusões da Polícia Federal para parecer da PGR.