
A Procuradoria-Geral da República denunciou Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, por associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e outros crimes. Ele é primo dos três filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro e teve participação ativa no governo do tio, trabalhando na Presidência da República e na Casa Civil.
Segundo a PGR, Léo Índio participou dos atos que terminaram com a invasão do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Em uma das postagens de Léo Índio, ele aparecia com os olhos vermelhos, segundo ele devido ao gás lacrimogêneo usado pela Polícia Militar.
Léo Índio foi denunciado pelos seguintes atos: associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, com considerável prejuízo para a vítima, além de deterioração de patrimônio tombado.
A denúncia também aponta que ele tentou abolir o Estado de Direto por meio da destruição, inutilização e deterioração de patrimônio da União, com ações direcionadas à sede do Congresso Nacional.
A defesa de Léo Índio ainda não se pronunciou sobre a denúncia